“A
fé também é uma maneira de as pessoas encontrarem o seu lugar
neste mundo, neste tempo. Não é só poesia, é prosa.” (p. 102)
Este ensaio é uma análise lúcida sobre fé pessoal, sobre religião organizada e, sobretudo, como por vezes esses caminhos parecem – para quem os percorre - incompatíveis e sujeitos a sentimentos demasiado subtis, muitos incompreensíveis, e até contraditórios e aleatórios.
Numa
época em que vivemos uma celebração de cariz cristão, cujos valores da actual sociedade afastou do seu âmago, e estamos
em rescaldo mediático de alguns escândalos de abuso de poder em
organizações de responsabilidade social, a leitura deste pequeno
livro – e algumas das suas observações – ajusta-se a este
momento. Não para descrermos, mas – sem ser apologético - para
serenarmos com o facto de que “No meio destas procuras individuais,
haverá sempre charlatães e oportunistas, vendedores de mentiras que
se aproveitam da fragilidade alheia.” (p. 102) Mas há também quem
“ganhou um sentido, um propósito, e duvido que haja alguém que
viva melhor sem um propósito.” (p. 103)
Editora:
Fundação Francisco Manuel dos Santos | Colecção: Retratos da
Fundação | Local: Lisboa | Edição/Ano: Jan 2015 | Impressão:
Guida - AG | Págs.: 104 | Ilustrações: | ISBN: 978-989-8662-90-3
| DL: 386258/14 | Localização: Pax
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