Como
em qualquer evento, projeto ou actividade, a divulgação tem um
papel preponderante na captação de novos participantes e é
composta por pequenas peças de um puzzle muito grande, em que todas
contam para o resultado final.
Em
termos de Meios de divulgação institucionais, tudo depende
dos que são adoptados pela instituição. Mas hoje em dia, quem não
tem presença nas redes e plataformas sociais incorre numa grave
falta de marketing. Os site institucionais e as mailing lists
são igualmente importantes. Quer na divulgação, quer na manutenção
de publico. Em primeira estância, a manutenção dos participantes
(num projecto de média-longa duração) depende da capacidade de
comunicação dos dinamizadores e destes criarem e manterem uma
relação de satisfação e identificação por parte do público.
Numa segunda estância, a mailing list personalizada do projecto
é uma ferramenta fundamental:possibilita a sensação de inclusão,
memso quando um participante se vê obrigado a uma ausência, sejam
quais forem os seus motivos. Uma mensagem regular dias antes das
sessões, com uma mensagem apelativa e em consonância com o
desenvolvimento do projecto ou o desenrolar das sessões, é uma
forma de do participante continuar a sentir-se bem-vindo a qualquer
momento. É uma estratégia de fidelização, possibilitando manter
a relação de proximidade.
Uma
boa estratégia de divulgação pode passar pela aposta em
parcerias com editoras, publicações e opinion makers de blogs
de teor e divulgação literária.
O
bom e velho boca-a-boca, ou seja, o sensibilizar diretamente
os leitores e utilizadores, continua a ser uma estratégia
incontornável. Por isso, os colegas em função de atendimento são
uma peça crucial na identificação e captação de potenciais
participantes. Tal como, o traz-um-amigo-também. Daí não
menospreze nunca a capacidade dos seus participantes atraírem
outros. Que melhor aval para a sua iniciativa do que a satisfação e
a vontade de partilhar dos seus participantes?
Quando
os recursos são escassos, a existência de um blog, pela sua
gratuidade, é incontornável. Não só permite a existência de um
registo histórico, como é um elemento participativo, que favorece a
troca e partilha de experiências, bem como um modo de ser visto a
quem vaguear na imensidão da internet.
De
forma sucinta, estas são as várias formas que utilizáveis para
desenvolver a visibilidade da comunidades de leitores. Mas não quero
acabar, sem salientar que o papel do dinamizador é
peremptório em toda e qualquer acção de divulgação. Não só é
ele que dá a cara e convence, ou não, os participantes a retornar,
como deve ser dele a iniciativa de personalizar mensagens, que se
adequem ao conteúdo das sessões, que não devem ser extemporâneas
nem excessivas, na linguagem, nem na periodicidade.
Suversive Cross Stich |
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