Há
muito que tinha vontade de conhecer a escrita de ALC. Ou, melhor, de
ler um trabalho de maior fôlego do que algumas crónicas de jornal,
nomeadamente no Público, que já conhecia. Nesse aspecto, o registo
- a crónica - deste Tahrir não é diferente. Diferente é o momento
sobre o qual incide a crónica: a revolta que, em 2011, levou à
queda do líder egípcio Hosni Mubarak, após 30 anos no poder. Um
momento único e histórico, que nem todos os escritores e
jornalistas têm a possibilidade de testemunhar em primeira mão. E
este é o seu testemunho, que tem tanto de diverso e de esperança,
quanto os ocupantes daquela praça tinham e representam.
Cada
vez mais aprecio o registo da crónica, talvez porque o seu tempo
seja o mais equivalente ao do usual passar do tempo, talvez porque
seja o registo a que mais me consigo aproximar. Estou curiosa para
uma próxima incursão pela sua escrita, mas desta feita no registo
ficcional, que está para breve.
Editora:
Tinta da China | Colecção: | Local: Lisboa | Edição/Ano: 1ª,
Maio 2011 | Impressão: Guide AG, Lda. | Págs.: 110 | Capa: Tinta da
China | Ilustrações: Vera Tavares | ISBN: 978-989-671-082-8 |
DL: 326811/11 | Localização: BLX PF 81P-992/COE (80297995)
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