A incursão anual do Clube de Leitura da Biblioteca Palácio Galveias pela obra de Saramago recaiu em Caim.
Como não sou sinopeira, julgava - pelo nome - que ia ter uma releitura da história de Abel e Caim. Acabei com uma (várias) gratas surpresas, pois, apesar desta ser o ponto de partida, não é por essa viagem que o autor nos leva.A viagem que somos convidados a encetar tendo Caim como cicerone é uma espécie de melhores histórias da Bíblia em que o autor expõe a incoerência, violência e prepotência de deus, bem como o facto da humanidade e este nunca chegarão a um entendimento. O final é inesperado (para mim foi) e absolutamente fabuloso como proposta de reflexão.
E por aí, já leram este Caim?
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