Quando
concebemos uma atividade, temos – no mínimo – uma noção empírica de que há
público para mesma. Podemos partir de dois pressupostos: a que público queremos
chegar, e desenvolvemos a atividade, ou de uma ideia que materializamos e
adaptamos ao público que consideramos mais adequado. Ambas são válidas e estão
inerentes às suas circunstâncias.
Ao
disponibiliza-la/divulga-la, por vezes temos adesão imediata, outras vamos
conquistando o nosso público gradualmente. Outras, não conseguimos ou temos uma
adesão muito residual. Porquê?
Porque
é que há atividades mais e menos atrativas. Muitas vezes colocamos o ónus na
divulgação e claro que dominar os canais e ter acesso aos públicos alvo é de
suma importância. Outras sabemos que nunca terão um público de grande dimensão.
Mas e quando os resultados esperados nunca são alcançados. Há que saber parar e
perceber porquê.
Valorizo
muito o facto de trabalhar numa instituição que me permite tentar propostas.
Não necessariamente novas, porque ninguém inventa a roda, mas adaptadas e
filtradas pela minha experiência e capacidades. Tenho a experiência simultânea
da da surpresa com essa adesão imediata e a de tentar, tentar e nunca chegar ao
público desejado. Claro que no primeiro caso, não me preocupo. Dou o meu melhor
e aproveito. No segundo, também dou o meu melhor mas procuro perceber o que
está a falhar? Não sou a pessoa certa, não é o horário, o local, o momento? São
tudo respostas válidas. Então há que parar, avaliar, buscar novas competências
e, se possível, voltar a tentar. Ou então é mesmo o universo a dizer-nos para
tentar algo diferente?
O
facto é que não há uma resposta única. Mas importa perceber o que aprendemos
com o processo. Há sempre lições importantes.
E vocês, o que é que procuram numa atividade?
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