Uma última paragem, Casey McQuiston

 


Esta é a minha segunda incursão na escrita de McQuiston, depois do divertido Vermelho, Branco e Sangue Azul. Tinha curiosidade em perceber que mais esta autora poderia ter a oferecer. Nesta Paragem, o tom cómico mantem-se, embora haja pistas para outra dimensão mais dramática. Não chegamos verdadeiramente lá, mas há vislumbres.

Pela sinopse, não seria um livro a ler. Há alguém preso no tempo e essa não é a trope que mais me alicia. Bem, na verdade, atualmente, evito ler sinopses, pois são a maior turn off. Acabo por entrar nos livros a zeros e assim, para o bem e para o mal, não há expetativas, apenas curiosidade pelas razões pelas quais as pessoas aderem a determinados livros e seus autores.

O livro não me conquistou, mas gostei da leitura. Pela diversidade de personagens queer, pela ponte entre décadas e as diferentes vivências, pelo inusitado da trope (afinal, porque não), pela estruturação e não sentir nós desatados na trama (apesar de ter apreciado menos respostas conclusivas) e enquadramento inicial de cada capitulo.

Voltarei a McQuiston? Há mais um livro editado em Portugal, mas penso que não.

Título Original: One last stop | Tradução: Inês Guerreiro | Revisão: Florbela Barreto | Editora: Editorial Presença | Local: Barcarena | Edição/Ano: 1º, Nov 2022 | Impressão: Multitipo | Págs.: 391 | ISBN: 978-972-23-7010-3 | DL: 504964/22 | Localização: BLX PG 82-31/MCQ

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