Talvez apenas me reste a diarística como forma de
me deixar no mundo. Ainda assim, esta exige-me uma reflexão à qual procuro
instintivamente fugir. Não sei ao certo se por incapacidade (ou o seu receio)
ou por perceber que nada tenho a dizer (receio ainda maior?).
Que poderei dizer que passe o lastro de um trabalho
de vã perfeição e a domesticidade em que me escondo de outros mundos? Que futilidades
poderei expressar que passem o crivo do meu interesse?
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