Pontas soltas

Tenho uma grande tendência para iniciar intenções que acabam por não se concretizar. Tal vez se deva à minha natureza geminiana, embora isso não seja desculpa seja para o que for.
Nos últimos anos, tenho votado um grande esforço em transformar intenções em concretizações. E valeu a pena.
Descobri-me capaz da perseverança, o que me abriu horizontes. Permite-me encetar novas possibilidades, mesmo que apenas se cumpram a longo prazo. Não receio que eventualmente se desmoronem, nem me preocupo se, algures no caminho, não me sentor sempre motivada. O importante é que, independentemente de pausas, não perca o sentido de orientação em relação ao objectivo final. Agora, quanto tempo demorarei a lá chegar, e que outros caminhos poderei igualmente trilhar, isso são, com certeza, outras histórias.
Olhando em retrospectiva, há projectos e objectivos que ainda necessito finalizar. Mesmo que, atualmente, o seu cumprimento se deva simplesmente por satisfação pessoal. Aos poucos, vou tecendo um roteiro para a sua concretização e vou progredindo rumo ao seu final. E se, por enquanto, em meio de tantas mudanças, as concretizações pareçam muito poucas, o próximo ano trará um novo fôlego nesta progressão.

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