Achava que tinha de
contar a história pelo início para me (fazer) compreender. Agora,
acredito que a única forma de o fazer é começando pelo agora, pelo
que é e recuando na história. Mesmo que o recuo seja impossível na
vida.
Duvido até que
haja alguma serventia em recuar. Em ruminar o passado.
Será talvez melhor
olhar o futuro sem pesos, mágoas ou angústias. Gostaria de me
libertar, leve rumo ao amanhã, mas talvez seja um passo para o qual
ainda não esteja pronta.
Não. Ainda há
tudo o que, ficando trás, deixa rasto e cicatriz. Invisíveis, mas
sensíveis ao toque do coração.
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