Neste
momento, sinto-me num momento de calma emocional, uma vez que atingi
objectivos há muito traçados. Essa sensação permite-me, não só
usufruir o momento, mas também aproveita-lo para tecer novos planos,
sabendo que tenho a persistência para os levar a cabo.
Sinto-me
plena de possibilidades, mas estas não são para seguir
indiscriminadamente. São para ser analisadas, ponderando prós e
contras, e seguir rumo ao que se apresentar mais profícuo a
médio/longo prazo. As oportunidades surgem, mas também temos de as
proporcionar, sabendo identifica-las e aproveita-las. Mesmo que isso
implique declinar falsas miragens.
Das
inúmeras possibilidades para as quais me sinto apta, uma é a de
sentir-me predisposta a uma nova relação. É claro que,
conhecendo-me, tenho de repudiar certas ilusões e confiar nas minhas
capacidades e naquilo que sou e não deixar-me vencer pelas minhas
fragilidades e inseguranças. Se a imagem que transmito é de
(aparente) segurança, jovialidade e simpatia, isso não esconde o
meu coração trespassado no passado, o meu medo de me abrir aos
outros e de que a minha confiança, outrora
inata, seja traída. E ainda, vezes demais, os meus medos levem a
melhor.
Já
na área profissional, as possibilidades desejadas multiplicarão
escolhas, feitas com o coração e a cabeça e mantendo os rumos
delineados.
Um
dos próximos passos desejados é a prossecução dos meus estudos
académicos. No entanto, embora considere não ser ainda o momento
certo para os retomar, este virá ao meu encontro.
Quero
caminhar rumo à minha concretização pessoal e profissional, que,
em determinados momentos, serão o mesmo. Creio que o reconhecimento
profissional poderá originar determinadas oportunidades que se
refletem no nosso bem estar geral, tal como este nos deixa mais
predisposto para novos desafios profissionais.
Essas
oportunidades levarão a novas escolhas e essas, ainda que seguindo
uma certa dose de instinto, terão de ser feitas racionalmente. Será
essa consciência da necessidade de ser racional que me ditará a
necessidade de afastamento e alguma solidão, até ao momento em que
sinta que sentimentos, emoções e desejos amadureceram o suficiente
para serem vividos.
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