“Por mais que faça, há sempre qualquer coisa que não se ajusta,
como uma peça com defeito, fazse um esforço paras a encaixar e não
é possível. Eu sou essa peça. Outras vezes sou a pessoa que tenta
colocar a peça. Depende.” p. 169
Aos 40 e picos, Francisco morre súbita e inesperadamente. Deixa
viuva Maria, com dois filhos ainda criança. Com a ajuda da família,
Maria, guerreira como todas as mulheres, assume os desafios do
quotidiano e da criação dos filhos. Mas, seis anos depois, Pedro, o
filho mais velho, está na adolescência, e estabelece-se entre os
dois um confronto, e nenhum tem a aparente sabedoria para o resolver.
Há livros que inesperadamente nos falam muito ao coração e aos
momentos que a nossa vida atravessa. Este foi um deles. Porque fala
de adolescência, porque fala de luto, porque fala de como, em
família, tentamos ultrapassar as adversidades, conciliando as nossas
diferenças, de ontem, de hoje e para sempre. E, exactamente porque
me identifiquei com algumas destas experiências e conheço algumas
destas personagens, não vou tecer grandes comentários. Sugiro
apenas a leitura do mesmo, esperando (ou não) que outros retirem da
sua leitura o que mais os serenar.
Editora:
D. Quixote | Local: Alfragide | Edição: 1 | Ano: 2013, Março |
Impressão: Rolo Filhos II, SA| Págs.: 215 | Capa: Rui Garrido |
ISBN: 978-972-20-5165-1| DL: 354304/13 | Localização: BLX Corucheus
ROM ROMPOR REI (80314244)
Comentários
Enviar um comentário