Todos temos
um halo de laços que nos unem, que se tocam, mas que estão sujeitos
a um campo de possibilidades incompatíveis.” (p. 20)
Em vida, o
Escritor criou e personificou a personagem do Escritor solitário, ao
qual se desconhecem afectos e a existência de uma vida familiar.
Sendo a mais relevante a da sua filha, para o mundo mera secretária,
fazendo a assim órfã de pai vivo. Agora, o Escritor morreu. E o
funeral torna-se o ponto de partida para balanços das pessoas que
lhe estão mais próximas: a filha Mariana, as sobrinhas A. Sofia e
A. Lúcia, o irmão mais velho João Caetano, e a mãe, a velha
senhora.
Só através
das suas reflexões e revelações ficamos a conhecer algo desse
escritor, que em prol de um ideal estético-literário, sacrificou as
relações pessoais e familiares, mas cuja ausência emocional moldou
e impactou de quem lhe eram mais próximo, demonstrando que o vazio
emocional pode ser mais marcante do que a presença física.
E, em torno,
há Leibniz, sobre o qual não estou minimamente apta a falar ou a
tecer comparações, que enquadra o conceito de que “Todos temos
um halo de laços que nos unem, que se tocam, mas que estão sujeitos
a um campo de possibilidades incompatíveis.” (p. 20)
Editora: Teodolito | Local:
Lisboa | Edição: 1 | Ano: 2014 | Impressão: Rainho e Neves |
Págs.: 159 | Capa: João
Vilhena | Ilustrações: Sim | ISBN: 978-989-8580-19-1
| DL: 369775/14 | Localização:
BLX Keil ROM ROM POR VIA (...)
Fantástico livro :)
ResponderEliminarBjs e até ao próximo Leya em grupo
Foi uma descoberta desafiante e uma autora para continuar a descobrir.
EliminarAté à próxima sessão.