Duas amigas. Um cruzeiro.
Um colar de pérolas. Uma advertência inicial: “Tenta ser uma mulher banal,
mesmo que seja difícil.”
Uma vida em
paralelo: “Podíamos não ter acontecido uma à outra para sempre.” Um homem em
comum: “uma vida dupla, sem ser necessariamente uma vida de mentira.” A família
do coração: “a minha família és tu.”
Um desaparecimento.
A reclusão e a busca. A unidade? “a última hipótese para reconstruir as peças soltas
do puzzle e desaprender as declinações cruéis e obliquas das palavras tu, eu,
nós, medo.”
Um relator. Metatexto.
Quem conta o quê, a quem pertence a história? “Paro aqui, os leitores já devem
ter dado conta da inverosimilhança desta história, está na altura de eu fazer
uma das minhas piruetas e dizer, com ar contristado, que estou a confundir os
lugares, os tempos e as circunstâncias.”
Revisão: Clara Boléo | Editora: D.
Quixote | Colecção: Lit. Lusófona | Local: Alfragide | Edição/Ano: 1ª, abril
2016 | Impressão: Multitipo | Págs.: 172
| Capa: Mª Manuel Lacerda, sobre imagem de Dino Valls | ISBN: 978-972-20-6007-3
| DL: 406142/16 | Localização: PAX
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