"Só quem sabe brincar com Deus pode ter uma grande fé." (p. 324)
Esta foi a minha 4ª incursão no universo do detective Jaime
Ramos, após as leituras de Um Crime na Exposição, A Poeira que Cai
e Um Crime Capital.
Este é um caso atípico na galeria de personagens nacionais, pois já
protagonizou 8 aventuras e tem honras de marketing com direito a página própria
na internet (http://jaimeramos.booktailors.com/).
Este é um policial também atípico. Porquê? Se tem todos os
elementos usuais de uma narrativa do género? SPOILER ALERT: Porque o(s) crime(s)
não são todos perentoriamente resolvidos. Há uma forte suspeita, impossível de
comprovar. Ainda assim, há uma história, várias histórias (à partida anónimas)
que nunca se conheceria, não fosse a insistência do nosso detective de serviço.
Histórias de amores e desamores, como convém, de ódios de longa data, de poder
do qual não se abdica e de várias vidas marginais, das quais apenas se conhece
assento de nascimento e de morte.
Editora:
Círculo de Leitores | Local: Lisboa | Edição/Ano: Dez 2006 | Impressão: Grafiasa,
SA | Págs.: 344 | Capa: João Rocha | ISBN: 978-972-42-3883-8 | DL: 247558/06 |
Localização: BLX PF 82P-312.4/VIE (80157512)
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