

Tenho estabelecido, nos últimos anos, ler 40 livros por ano,
porque considero que é um nº exequível e ajustado ao meu ritmo de leitura. Que não
é exactamente célere. E tem-se revelado o nº certo.
Na prática, leio muitos mais livros, mas opto por não incluir
neste computo os livros infantis, que leio, quase exclusivamente por
necessidade profissional, e sobre os quais me exijo outro tipo de reflexão mais
funcional. Ou seja, leio-os sempre sobre a premissa da sua adequação, ou não, a
uma actividade no âmbito da promoção do livro e da leitura. E isso reservo para
outras reflexões.
Então, como chego às minhas opções de leitura? Uma das minhas
intenções ao estabelecer objectivos de leitura (que à partida eram 16) é
colmatar algumas lacunas no conhecimento de autores e géneros. Por exemplo, os
clássicos (#97). No entanto, e como considero outras leituras prioritárias,
acabei por desistir deste objectivo. Outros objectivos, optei por colocar em
stand-by e, se tudo correr bem, dedicar-me-ei a eles no próximo ano. É o caso
da leituras das obras vencedores de alguns prémios literários nacionais, como o
Prémio Saramago e o Prémio Leya. Entre os atingidos, um dos que me orgulho é
ter lido 10 livros de autoras nacionais, que, muito erroneamente, nem sempre
constam nos hábitos de leitura de demais leitores.

Estou satisfeita com o percurso de leituras que fiz este ano
e que, por diversos motivos, ainda não consegui deixar aqui um registo das
minhas impressões sobre as mesmas. No próximo ano, e se tudo correr de acordo
com as minhas expectativas, este percurso terá algumas alterações e será
composto, no último semestre, por leituras mais técnicas, o que talvez implique
o não cumprimento de todas as minhas intenções de leitura. A ver vamos.
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