Desfio a memória e os dias ausentam-se. Batem em retirada a
cada passo dado em sua direcção. Transformam-se em ténues paredes translucidas
que se desfazem em névoa quando o gesto as tenta alcançar. Falha a acção, e o
sentido apreende gotículas que prenunciam a ilha encantada, que nunca chega a
apresentar-se ao gesto e ao olhar. Perde-se assim o registo dos dias ausentes.
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