Esta semana, dei início à terceira edição deste projecto, que
estava a dar os primeiros passos o ano passado, também por esta altura. Muita coisa aconteceu
neste ano. Conheci muitas pessoas, de países que não me passaria pela cabeça,
aprendi muito… e continuo a aprender. O que me deixa muito feliz!
Em jeito de síntese, saliento que nunca esperei receber tanta
diversidade de participantes: desde a vizinha Espanha até ao mais longínquo Nepal. (Uau! O topo do mundo veio até mim. Ainda me parece inacreditável.) Destes, a sua
maioria são mulheres. Dos mais variados estratos sociais e com os mais variados
contextos culturais: desde jovens adolescentes em intercâmbio de estudantes até
mães de família quase analfabetas. Passando por profissionais com formação
académica a nível de doutoramento, funcionários de embaixadas e artistas. O mundo
tem-se reunido regularmente numa pequena sala na Biblioteca da Penha de França.
Se no início tinha alguma insegurança. Afinal, questionava-me: o que tenho para oferecer a pessoas oriundas de países e realidades tão díspares.
Hoje, sinto-me grata por ter abraçado este desafio e a questão que me coloco é
outra: como levar este projecto mais além? Não só em termos de abarcar um maior
número de participantes, mas de retornar este potencial humano e de
conhecimento exactamente em prol da comunidade a que pertencem. Ainda não tenho
uma resposta concreta, mas estou a pensar nisso!
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