“Só agora, com os anos, compreendi o que desaparece com
semelhantes seres humanos, (…), porque tudo o que é único se torna cada dia
mais precioso num mundo como o nosso, irremediavelmente cada vez mais uniforme.”
(p. 24)
Este pequeno livro é composto por dois, que foram o meu
primeiro contacto com o trabalho deste autor.
O primeiro tem lugar em finais de 1915, em Viena. O seu
protagonista é um alfarrabista, cuja memória prodigiosa faz dele um catálogo bibliográfico
orgânico, mas cujas lacunas sociais ditarão o seu descalabro. O segundo tem
como pano de fundo uma paixão não consumada e sublimada durante quase uma
década pela ausência, e o modo como o tempo e a distância aos transformar-nos,
altera igualmente esse sentimento ou a nossa disponibilidade para o mesmo.
Apreciei estas narrativas e, ao perceber a vida tumultuosa do autor, fiquei curiosa por conhecer melhor a sua obra, o que farei mais tarde.
Tradução:
Carlos Leite/Mª Elsa Gouveia Lopes e Mª José Diniz | Editora: Relógio d'Água |
Local: Lisboa | Edição/Ano: 1ª, Abril 2015 | Impressão: Europress, Lda. |
Págs.: ... | Capa: Carlos C. Vasconcelos | ISBN: 978-989-641-516-7 | DL:
391344/15 | Localização: BLX Mar 82-34/ZWE (80333480)
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