Ao
realinhar um antigo projecto para uma nova utilização, volto ao tema das
competências. Recordo que as mesmas se podem agrupar de diversas formas, consoante
o autor e a teoria. Mas como não sou de fixar autores e procuro fazer sínteses
pessoais de modo a melhor interiorizar o que aprendo, resolvi elaborar uma
espécie de síntese, partir da qual retiro algumas conclusões.
As
competências correspondem a atitudes, comportamentos e conhecimentos cuja
utilização associamos sobretudo à nossa vida profissional. No entanto, estas são
apenas uma parte, significativa é certo, da sua utilização diária. Ora vejamos:
- Às atitudes correspondem as nossas competências pessoais. Ou seja, o modo como agimos no mundo, a
partir das nossas características. São: Autoconfiança; adaptabilidade; determinação;
iniciativa/empreendorismo; resiliência; Auto-motivação; Criatividade; Responsabilidade.
- Já os comportamentos reflectem-se no modo como agirmos em relação ao
outro. Ou seja, são as competências
sociais ou interpessoais. Tais como: Comunicação; empatia; trabalho em
equipa; pontualidade; organização; Simpatia; Assertividade; Observação e análise;
Apresentação; pontualidade.
- Por últimos, temos os conhecimentos que são competências profissionais ou técnicas.
Ou seja, que muitas vezes só fazem sentido em determinado contexto
profissional, como: Domínio de Ferramentas informáticas; gestão de
projectos; condução de maquinaria & equipamentos; domínio de línguas
estrangeiras. Mas entre estas incluem-se igualmente o saber trabalhar. Ou seja,
o cunho pessoal que imprimimos no nosso contexto profissional, como: a
liderança, a resolução de problemas, a gestão de recursos e prioridades,
visão estratégica, orientação para resultados.
Estas
não são todas as competências existentes e algumas são transversais a todas as
áreas da nossa vida. Outras nem tanto. Nem sempre queremos ser no nosso lar
aquilo que somos no nosso local de trabalho. Mas o mais importante é que estas competências
não necessariamente inatas e não as determos hoje não significa que não as adquiramos
no futuro. O seu desenvolvimento pode não ser fácil e por vezes até doloroso,
mas é possível, se assim o quisermos. Temos é de querer, insistir e persistir.
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