Cheguei
recentemente a esta definição que me levou a algumas reflexões. A
definição de perene advém da botânica e refere-se a plantas cuja
folha se mantem, durante, pelo menos, 2 anos. Ou seja, o oposto das
plantas de folha caduca, que caem anualmente. Mas quando se fala da
actual geração perene, o significado torna-se mais abrangente.
Representa as pessoas cuja estrutura mental não se define pela
idade. Ou seja, pessoas de todas as idades cuja atitude é de
constante renovação, acompanhando as evoluções tecnológicas e
com amizades em todos os espectros etários. São pessoas que se
envolvem, que mantêm a curiosidade sobre o que as rodeia, que ajudem
os outros, que desenvolvem atividades (profissionais ou não) que as
motivam, sendo criativas, confiantes, colaborativas e sem medo de
arriscar.
Esta
abordagem simples, parece demasiado boa para ser verdade. Mas será
que, no mundo em constante mudança em que as actuais gerações
vivem, poderemos realmente sobreviver se não for deste modo? Claro,
que não estamos todos nestes níveis de postura perante as
sociedades, as comunidades, as tribos e os grupos que nos rodeiam. E
o nosso instinto de sobrevivência poderá não apontar neste
sentido. O que também não é totalmente irreal. Mas também temos a
capacidade de constatar diariamente que as mudanças exigem
flexibilidade e esta passa muitas vezes pela capacidade de ajudar mas
se calhar mais ainda da humildade em perceber que necessitamos de
ajuda e em não hesitar em solicita-la.
Ao
tentar perceber até que ponto me identifico com esta “geração”
o mais engraçado é perceber que esta é também uma multigeração,
embora apareça associada aos habitantes na casa dos 40. mas faz
sentido pertencermos a uma única geração? Não. Mas, a ter de
escolher alguma, esta parece a mais abrangente a uma geração entre
o analógico e o digital e que acompanhou, ainda que mediaticamente,
a muitas alterações entre diversas percepções do mundo e de
mentalidades.
Que
seja perene, então.
👦👷👧👪👨👫👭👩👬👮👰👲
👯👲👴👳👸👵👷👶💁💂💃
Comentários
Enviar um comentário