Para
mim, uma parte importante da promoção e dinamização de uma Comunidade de
leitores, ou da leitura em geral, passa pela desmistificação da própria
leitura, tornando-a um acto acessível e de partilha. Cabe a nós, dinamizadores,
acolher, amparar e orientar essa partilha. Para tal, há que perceber as
motivações e os efeitos que a leitura pode provocar. Só assim podemos
desempenhar o nosso papel da melhor forma.
Alguns
dos livros, não académicos, que me deram mais ferramentas para este processo
são:
Há
livros que se revelam uma pequena surpresa. Seja porque avançamos suavemente
pelas suas páginas, seja porque nos identificamos com o seu conteúdo. E neste
livro senti uma dupla identificação. A mais óbvia, para quem me conhece
quotidianamente, é o da minha paixão por Clubes de Leitura/Comunidades de
Leitores.
Sabem
aqueles livros que gostaríamos de ter escrito? Este é um deles. Não por falar
de livros, o que à partida era meio caminho andado. Mas pelo modo como estes
nos são apresentados. Os autores defendem que a leitura de livros, na sua
imensidão de géneros e autores, deve, como qualquer dieta alimentar, ser
variada e equilibrada.
Este
é um livro interessante. Sobretudo para que tem ainda algum tipo de pruridos ou
vergonhas sobre o seu percurso leitor. Mesmo que as ideias defendidas não sejam
exactamente novas, poderão ter sempre a benesse de apaziguar alguns receios.
Remédios Literários, Ella Berthoud &
Susan Elderkin
A
experiência de biblioterapia que aqui se propõe baseia-se na experiência das
autoras com pacientes — e é apoiada por uma avalanche de provas empíricas. Para
cada crise, doença, situação de sofrimento físico ou de comoção espiritual, há
um livro indicado que pode servir de cura. Por vezes, é a história que encanta,
outras vezes é o ritmo da prosa que trabalha na psique, aquietando ou
estimulando, ou é uma ideia ou uma atitude… (in www.Quetzaleditores.pt)
Como um romance, Daniel Pennac
Obra
onde encontramos os essenciais “Os direitos inalienáveis do leitor”:
1-O
direito de não ler;
2-O
direito de saltar páginas;
3-O
direito de não acabar um livro;
4-O
direito de reler;
5-O
direito de ler não importa o quê;
6-O
direito de amar os “heróis” dos romances;
7-O
direito de ler não importa onde;
8-O
direito de saltar de livro em livro;
9-O
direito de ler em voz alta;
10-O
direito de não falar do que se leu.
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