"E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade do nosso desejo de ser feliz. Considerou a ferocidade com que queremos brincar. E o número o número de vezes em que mataremos por amor." (p. 78)
13
contos. 13 laços. 12 familiares. 1 quase familiares. Não Laços que unem. Mas laços
que prendem. Porque “Quem sabe a que escuridão de amor pode chegar o carinho.”
(p. 77, A menor mulher do mundo) quase sempre mulheres. A mulher. Na corda
bamba. Sabendo que o que quer, não é o que necessita, não é o que deseja. Sempre
aquém, sem, no entanto, saber de quê e de quem. “Ela fazia mais sombra do que
existia.” (p. 90, Preciosidade) Mulheres numa pele errada. Mulheres que nunca
vestem o corpo que têm. Ora apertado, ora vários tamanhos acima: “Os músculos
da aniversariante não a interpretavam mais, …” (p. 63, Feliz Aniversário)
mulheres à beira de um ataque de nervos porque “Ao redor havia uma vida
silenciosa, lenta, insistente. Horror, horror.” (p. 35, Amor)
Editora: Relógio d’Água | Colecção: |
Local: Lisboa | Edição/Ano: Jan 2013 |
Impressão: Guide AG, Lda. | Págs.: 141 | Capa: Carlos César Vasconcelos, sobre
fotografia da autora | ISBN: 978-989-641-342-2 | DL: 354217/13 |
Localização: BLX Cam 82P(81)-34 LIS (80337171)
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