Clube dos poetas vivos #8

Ou a equação do amor com a poesia

Sim, voltamos ao poema
Porque mesmo tudo mudando
A poesia permanece
Como o possível do indizível
Que consigo ou não sentir
Quando entrelaçamos as mãos
E apartamos o olhar
Porque se o corpo se reconhece
Nas suas complementares
Saliências e reentrâncias
A alma sabe-se sempre
Aqui aquém além
Terra mar horizonte
Em que não nos reencontramos.


Inoffensive

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