a estranha alquimia que norteia a escolha da próxima leitura

Se é difícil explicar a estranha alquimia que se estabelece enquanto percorremos e interiorizamos um livro. É talvez ainda mais difícil explicar a estranha alquimia que nos faz avançar para o próximo objecto de leitura.
Colocam-se tantas questões em simultâneo: já e, senão agora, quando? do mesmo tema ou diametralmente oposta? do mesmo autor ou uma escrita desconhecida? pela capa, pelo design, pelo volume, pela mancha gráfica? pelo titulo, pelo resumo na badana, pela tagline ou pela sinopse hermética na capa posterior? por sugestão de um amigo, pela crítica avalizada num periódico especializado ou pelas inúmeras listas e best ofs sazonais? pela capa vislumbrada num transporte público ou pelo escaparate numa loja?
Terminar uma leitura pode ser angustiante, mas mais angustiante ainda pode ser seleccionar uma nova leitura.


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