Por vezes surgem oportunidades das quais abdicamos porque, na verdade, aquela é uma oportunidade, mas não é a que queremos, como queremos, ou que traz o nível de repercussão que almejamos. Mas isso não significa que não seja uma oportunidade válida e meritória. Então, quando a vemos crescer e dar os seus frutos, é normal questionarmos-nos se tomámos a decisão correcta de abdicar. Esmorecemos um pouco. podemos até sentirmos-nos desorientados no rumo a tomar, quando aliado a este florescer, aguardamos pela concretização da nossa primeira e, por vezes única, aposta. A realmente desejada. Sentimos-nos suspensos de uma confirmação que teima em não surgir.
Até que… inesperadamente… recebemos a confirmação de que o nosso instinto era certeiro e que a oportunidade verdadeiramente almejada nos pertencia afinal. Que a oportunidade alternativa tinha os seus destinatários, mas eu não era um deles. a minha demorou apenas um pouco. Como um teste de perseverança. Uma dúvida que faz parte do caminho e que contribuiu para cimentar, não o caminho possível, mas o caminho desejado.

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