Ontem, retomámos
a Comunidade de Leitores da Penha de França, dando início à temporada 2018/2019
com As Ondas, de Virginia Woolf. Consensualmente, não é um livro fácil e cuja
leitura é por vezes até aborrecida. Segundo a maioria, até cerca da p. 100 é
custoso mas depois flui. Eu, que deveria dar o exemplo, fui uma das que, não
tendo desistido da leitura, não ultrapassei essa marca, logo não concluí a
leitura. Quem concluiu saiu maravilhada desta experiência de leitura e
contagiou as mais reticentes a prosseguir. É o que faremos, senão nos próximos
dias, então nos próximos meses, como será o meu caso.
Para lá da troca
de reflexões e experiências de leitura suscitadas pelo livro, o que a sessão de
ontem tem de relevante e aliciante é que juntou 13 mulheres a uma mesa, para
hora e meia de amena, entusiasmada e enriquecedora conversa. Contamos com a
presença de 4 novas participantes inesperadas, o que muito alegra. Creio que temos
as condições, a vontade e o programa de leituras para fazer desta uma temporada
muito frutífera.
Quanto a vocês?
Estão igualmente convidados a participar nas nossas reuniões mensais, todas as
últimas 4ªs de cada mês, pelas 17h30m. No próximo mês o livro em debate será A
Obra ao Negro de Marguerite Yourcenar, que, curiosamente, foi a primeira
tradutora de As Ondas para francês, em 1937. E esta, hein?
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