Este
ano será um ano de menos leituras de ficção. Para além de sentir
uma enorme necessidade de abrandar, após um 2018 muito intenso em
leituras, sinto igualmente uma necessidade expandir outros horizontes
e ganhar novas perspetivas noutras fontes. Uma das apostas será na
imprensa periódica internacional, com abordagens e linguagens
diferentes. Espero deste modo relembrar, p.e., o francês que anda
tão tão enferrujado e que há muito era uma intenção recuperar.
Talvez termine o ano com outra fluência e segurança na produção
oral.
Ao
partilhar esta minha necessidade e intenção com os participantes da
Comunidade de Leitores, tive a grata surpresa de receber alguns
números da revista francesa Diplomatie de uma leitora. Até ao
momento, li apenas o nº93 desta publicação, mas já valeu tanto a
pena. Desde a importância geo-estratégica dos grandes eventos
desportivos internacionais, até à analise dos actuais combates
armados feitos em nome de um deus, foi tão enriquecedor, não só em
termos de vocabulário, mas, e muito mais importante, na observação
e compreensão de dinâmicas globais que influenciam o nosso
quotidiano, embora às vezes nos pareçam realidades demasiado
longínquas para que tenham qualquer impacto no mesmo.
Não
sei ainda qual será a leitura que se segue, mas é sem dúvida a
minha aposta de leitura para o presente ano.
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