No
mês passado, a sessão do ciclo de Escrita Criativa que estou a
dinamizar na Biblioteca da Penha de França foi dedicada ao tempo. O
tempo, seja na narrativa, seja na vida, é uma ordem imaginada em
constante mutação. O seu valor e a sua percepção alteram-se de
individuo para individuo, bem como durante o nosso percurso de vida,
e consoante a evolução de ciência
e/ou do progresso.
O
modo como abordamos a questão do tempo pode ser tão diversa e, por
vezes, tão complexa de compreender, que estava a ter dificuldade em
encontrar modos de sintetizar algumas das mais frequentes
abordagens,. Até que me deparei com a edição do mês de Março da
revista Courrier Internacional, cuja leitura sugeri. E pelo retorno
dos participantes, uma que seguiram com muito proveito, como foi o
caso da E., que me fez chegar este testemunho: “Gostei
também de ler alguns artigos da revista Courrier Internacional
alusiva ao tempo, como a Adelaide recomendou. Por exemplo, adorei o
conceito de tempo cíclico e linear e o que se poderá estar a fazer
em países diferentes a uma determinada hora.”
Não.
Não ganhei nenhuma comissão pela sugestão. Mas foi compensador
perceber que todos tiveram o cuidado de adquirir e ler a revista e
não se sentiram defraudados com a sugestão.
Aqui,
deixo-vos uma imagem que partilhei na sessão e na qual encontrei a
tal síntese que procurava. Espero que vos seja igualmente útil.
Courrier International, Março 2019 |
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