À
partida, este período parecia pródigo para a escrita. Teríamos o
tão famigerado tempo e espaço que as rotinas nos roubavam. Tudo
aquilo que necessitávamos e não tínhamos. Agora, se o temos... … …
(sim, com muitas reticências) percebemos que afinal o problemas não
era nem da falta de tempo nem de espaço. Era apenas a falta de
realmente o queremos. Seja por receio de não cumprirmos as nossas
idealizadas expectativas. Seja porque o momento é mais assoberbante
do que julgaríamos e anda não temos uma perspectiva distanciada do
mesmo. Ainda estamos a vive-lo.
O
que tenho escrito? Páginas de diário. Páginas que não deixo aqui,
mas em que me equilibro para viver os dias. Páginas de mim para mim.
Para me entender no mundo e para entender o mundo em mim.
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