Miguel Bustos |
Tem
sido um desafio enorme pensar a dinamização on line de actividades,
pois o meu o meu foco estava sempre na dinâmica presencial. Frente a
frente, há a possibilidade de emenda, uma troca directa com os
participantes, uma aprendizagem mutua. No on line também existe, mas
há filtros, sendo um deles, no mínimo, as nossas câmaras de PC ou
telemóvel. E mesmo que haja resposta imediata, a dinâmica da
resposta é necessariamente diferente.
No
on line temos duas abordagens:
- video/tutorial
– aqui o desafio é definir a mensagem com o máximo de exactidão possível e transmiti-la de modo claro e apelativo. Aqui a edição e
tratamento de imagem tem um papel preponderante. Infelizmente, ainda
não cheguei a esse nível.
- directo/aula
– aqui o grande desafio acaba por ser a multitude de plataformas disponíveis, o que – paradoxalmente – pode limitar as nossas
opções. Porquê? Algumas porque o seu acesso é pago e nem todas as
instituições têm uma estrutura ágil na aquisição de licenças para os seus funcionários. Depois, o mesmo desafio se coloca com os
destinatários. Depois, no campo das gratuitas, tudo vai depender
igualmente dos nossos destinatários. Qual a que melhor se adequa ou
a qual se adaptam. Há quem saiba fazer um mix de diversas e
supostamente são todas intuitivas. Mas quando se tem de lidar com
diversas a intuição de umas não serve para todas.
A
verdade é que aos poucos, por tentativa e erro, lá vamos
aprendendo. Gostaria de o estar a fazer a outra velocidade, mas
considerando que o estamos a fazer um pouco sem rede, acho que é
normal...
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