Do desconfinamento II – Uma nova realidade profissional

Como é público, as bibliotecas municipais de Lisboa reabriram a partir deste dia 18. Durante este período, um conjunto de colegas trabalhou arduamente no sentido de desenvolver um conjunto que procedimentos que garantam a segurança de leitores e nossa. Reabrimos com os serviços essenciais (empréstimo, mediante contacto prévio, e devolução) e gradualmente voltaremos aos serviços habituais.

Os primeiros dias serão estranhos. Exigirão uma nova coreografia de movimentos, que ainda não são um hábito. Serão dias que exigirão paciência, tolerância e explicações diversas. Mas serão igualmente dias em que nos vamos reencontrar. E essa é, com certeza, a melhor parte.

Qual o maior desafio destes dias? O saber que serão transitórios. Quando já estivermos familiarizados com procedimentos e limitações, voltaremos a mudar. Serão mudanças constantes, quiçá com alguma regularidade, até que possamos baixar uma série de guardas, incómodas para todos.

Para quando uma maior estabilidade? Essa é a grande questão, para a qual temos apenas previsões e nenhuma certeza. Mas, esperançosa de que tudo corra pelo melhor, creio que após o verão, mesmo com cuidados de higiene e distanciamento físico resguardados, possamos voltar, quer aos serviços habituais, quer oferecer uma nova linha de serviços à distância. Afinal, não podemos desperdiçar o ensinamento destes dias, pois não?

Adelaide Bernardo 19/05/2020

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