A Tábua de Flandres, Arturo Perez-Reverte

Esta foi uma releitura e entrei nela com a perfeita noção de que não o riri apreciar do mesmo modo. Não é que tenha entrado de pé atrás, mas, por vezes, simplesmente, sabemos. Então o que li agora?

Uma intriga bem engendrada, mas como um vilão pouco coerente. Premissas interessantes, mas cuja apresentação é demasiado descritiva para alguém leigo. Um leque de personagens que poderiam ser interessantes, senão não fossem demasiado estereotipadas. Uma viagem pelo mundo da arte, em que ninguém sai bem na foto. Uma abordagem ao bem e ao mal com poucas nuances, que se perde um pouco em todas as premissas que o autor quer explorar. Então o que gostei? Embora demasiado didáctica, gostei da putativa viagem ao âmago do quadro que serve de mote ao livro: A partida de Xadrez, de Pieter van Huys.

Título Original: La tabla de Flandres | Tradução: Mª do Carmo Abreu (do espanhol) | Revisão: Clementina Ticiniao | Editora: Asa | Local: Alfragide | Edição/Ano: 4ª, fev  2018 | Impressão: Multitipo | Págs.: 335  | ISBN: 978-989-23-0671-1 | DL: 423427/17 | Localização: BLX Cam 82-31/PER (80411475)

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