Desconfinamento 2.0 | Crianças, máscaras e terceiro round

O que mais me enche a alma nos desconfinamentos (como se isto fosse já algo normal, caredo) é finalmente ouvir o riso e ver as crianças na rua. Ah, o riso de uma criança. É tão retemperador e reconfortante.

Em compensação, não sei o que dizer de ver tanta gente sem máscara no espaço público, mesmo quando quase em cima uns dos outros.

Eu também não gosto de usar máscara. E faço-o cerca de 9 horas por dia. É no trabalho, nos transportes, no caminho, nas compras, etc. Também estou cansada, cheia de comichão no nariz e não faço a mínima ideia de quando posso deixar de a usar. Também tenho sentimentos contraditórios sobre a mesma e acho que devemos de aproveitar os momentos possíveis no exterior para a colocar um pouco de lado. E, com certeza, estou a contradizer-me com algo que já tenha dito aqui há alguns meses.

Mas... (há sempre um mas) não esperava ver tanta gente na rua sem máscara. Ok, ao longe vem alguém sem máscara, mas quando se aproxima, tem o cuidado de a colocar. Aceito perfeitamente, também o faço. Agora, estar um molho de pessoas às espera numa passadeira e meia dúzia delas, obviamente não do mesmo agregado familiar, sem esse cuidado.

Pois, não sei, mas começo a pensar que vamos ao terceiro round.

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