Como devem calcular, todos os anos defino alguns objectivos de leitura. Como também devem calcular, alguns ficam pelo caminho.
Aliás, mais do que objetivos, são sobretudo linhas orientadoras (ou assim lhes chamo para não me sentir culpada quando opto por outros rumos de leitura). Na verdade, acho sempre que vou seguir um percurso e depois... bem, depois há outros percursos de leitura que se apresentam mais apelativos e lá vou eu.
Para 2021, alguns destes objetivos de leitura passavam por:
reler alguns dos livros de Sam Shepard que há 20 anos me cativaram.
Ler pelo menos 60 livros.
Ler, por motivos profissionais, pelo menos 3 livros de José Saramago, Herberto Hélder e Agustina Bessa-Luís.
Bem destes, na verdade só o segundo é que cumpri. Todos os outros ficaram pelo caminho, o que não quer dizer que não tenha sido um ano muito rico em leituras e em que conheci a escrita de inúmeros autores, maioritariamente estrangeiros, uma vez que nos últimos anos a minha ênfase tinha sido n@s autor@s nacionais.
Este ano acabei por fazer uma diversificada viagem pela leitura de
BD, sobretudo novelas gráficas;
livros para a juventude (alguns dentro da denominação jovem adulto);
autores estrangeiros, como já referi;
fan fiction (que explicarei num texto à parte);
literatura fantástica / especulativa.
O que retiro deste ano de leituras?
- Que esta inesperada diversificação me permitiu um novo fôlego enquanto leitora e alargou o meu leque de perspetivas quanto à leitura e quanto à escrita, que para mim andam sempre entrelaçadas.
- Que o Goodreads é uma interessante ferramenta para “visualizar” o nosso percurso leitor e nos permite tirar algumas quantas ilações.
E agora, leituras para 2022? Quem sabe o que se seguirá. Mas mesmo que de forma errática e menos frequente, cá continuarei a vir deixar algumas dessas impressões.
Boas leituras.
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