A velha guarda: abrir fogo, Greg Rucka & Leandro Fernández (il.)

Deparei-me com esta história através do filme homónimo da Netflix. Gostei. Relembrei-me do Franchise Highlander (só que aqui há mais que um), que fez as delícias da minha adolescência, e de Hancock (também protagonizado por Charlize Theron).  

Ao perceber que era a adaptação de uma comic, resolvi dedicar-me à sua leitura e perceber as diferenças. Storywise, a adaptação está muito similar. Sinceramente, a maior diferença que senti é mesmo referente ao aspecto das personagens (mais “batidas e brutas” na comic, pelo menos as masculinas).

Infelizmente, este é o primeiro de uma série de 5 livros. Porquê infelizmente? Porque significa que, dada a dimensão do nosso mercado, o mais provável é que os restantes volumes não venham a ser publicados. O que nos deixa com a sensação de… e agora? Lá terei de esperar estar enganada ou que a Netflix adapte o restante. (diz que em 2023 teremos um segundo filme)

E a história? A história segue um grupo de 5 quase imortais, que sabem que pode haver o dia em que isso não acontece, perante o confronto com essa quase imortalidade - porque morrem e ressuscitam (tipo Highlander) – , e o choque com a rapidez e impossibilidade de anonimato no mundo moderno. Mas é mais. É sobre o impacto de muitas vidas numa só, a necessidade de propósito, as relações, a relatividade do bem e do mal, os amores.

Gostei muito de conhecer esta história, com passagens tão belas, quanto singelas, trágicas e complexas. Que pena ter de esperar pela sua continuação, seja sob que forma.

Título Original: The Old Guard (vol.1) | Tradução: João Miguel Lameiras | Revisão: …| Editora: G. Floy Studio | Local: Varsóvia | Edição/Ano: nov 2020 | Impressão:. | Págs.: 184 | Capa: … | ISBN: 978-83-66589-21-6 | DL: … | Localização: BLX Cam 82 BD PE/RUC (80…)

Comentários