Vamos
então recordar o que lemos:
06/09/21 - Conduz o teu arado
sobre os ossos dos mortos, O. Tukarzsck
11/10/21 - Os anões, H. Pinter
08/11/21 - Levantado do Cão,
J. Saramago
13/12/21 - A terra das ameixas
verdes, H. Muller
10/01/22 - O fim do homem
soviético, S. Alexijevich
14/02/22 - Uma cana de pesca
para o meu avô, Gao Xinjiang
14/03/22 - O sonho mais doce,
D. Lessing
11/04/22 - Sem destino, I.
Kertész
9/05/22 - A pianista, E.
Jelinek
20/06/22 - peito grande, ancas
largas, Mo Yan
11/07/22 - Contos, Alice Munro
Quem já me conhece, sabe que
gosto de tentar um equilíbrio de representatividade de género entre autor@s, o
que nem sempre é fácil, mas neste caso o fiel da balança prevaleceu para a
representatividade feminina. Foi a minha forma de combater o terço de
representatividade que a Academia Sueca tem seguido nas últimas 3 décadas. (não
falemos sequer das que as antecederam, mas podem ter uma ideia aqui: https://aprateleiramaisalta.blogspot.com/2021/08/o-nobel-da-literatura-no-feminino.html
).
Algumas das questões que me
fazem sobre as opções finais de leitura são: porquê est@s e não outr@s. A
resposta é dupla e relativamente simples: primeiro, a quantidades de
títulos/exemplares disponíveis na nossa rede de bibliotecas; segundo, a minha
noção de serem autor@s nem sempre lidos noutros Clubes de leitura ou mesmo na
dinâmica da biblioteca.
Qual o ponto menos positivo nesta temporada? Do ponto de vista das leituras, o facto do tema excluir à partida autor@s nacionais ou lusófon@s. Situação que será colmatada na próxima temporada, da qual a seu tempo darei notícias. Do ponto de vista da dinâmica, todas as incertezas da pandemia e as inerentes oscilações das normas de participação, bem como os inevitáveis receios individuais. Mas, enfim, sobrevivemos e estamos prontos, após uma pausa, para uma nova e revigorada temporada.
Aguardem por notícias.
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