As raparigas que fui, Tess Sharpe

O que me chamou a atenção neste livro foi a capa. Gosto. Depois gostei da premissa: um thriller e uma protagonista com diversas identidades, numa história dedicada ao público jovem? Que melhor para uma pausa nas minhas resmas de leituras “cultas e adultas”?

Soube-me muito bem esta leitura, que foi muito rápida, pois a autora está sempre a dar-nos ação e informação. Gostei bastante da estruturação da história, que implicou uma grande organização e planeamento.

O que gostaria de ter visto mais desenvolvido? O lado psicológico e emocional das personagens, o impacto do(s) trauma(s), o que daria mais densidade à transformação da protagonista de vítima em sobrevivente e tornaria mais sustentado o modo como o passado complexo e doloroso lhe daria ferramentas para lidar com a situação atual em que se vê envolvida. Além de que gostaria de saber mais sobre as outras personagens. Ou talvez este seja um daqueles casos em que a autora volte a elas. Pelo menos, gostaria de saber mais sobre a vida de Lee.

Título Original: The girls I’ve been | Tradução: Dina Antunes | Revisão: Cátia Loureiro | Editora: Topseller | Colecção: #Bliss | Local: LX | Edição/Ano: 2ª set, 2022 | Impressão: Eigal | Págs.: 384 | ISBN: 978-989-623-522-2 | DL: 499971/22 | Localização: BLX PG 8 R/SHA (80492633)



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