Leituras do Semestre : Literatura Queer



Quando no ano passado me comecei a preparar para o Corpo d’Escrita : Escrita Criativa sobre Feminismos e a ler alguns dos seus textos e sobre a evolução do movimento, fui começando a perceber a importância da comunidade LGBTQIA+ na reflexão e contributo para o mesmo. Inevitavelmente, já desde o ano transato, mas sobretudo estre semestre, fui integrando alguns livros nas minhas leituras e tem sido um compensador percurso de aprendizagem. Por isso, achei que seria interessante deixar aqui alguns dos títulos e algumas das cores na paleta queer, palavra que utilizo como sinónimo da sigla, não como termo específico.

Mas, antes, saliento o que estas leituras me trouxeram: uma compreensão mais profunda das complexidades inerentes à descoberta e desenvolvimento de uma identidade, seja de género, seja de orientação. Estas leituras levaram me muito além de descrições e significados. Deram-me a experiência, as emoções e emoções de quem vive este percurso de descoberta, aceitação e apresentação ao mundo. A aceitação pelo mundo, isso é um outro assunto.

Gostaria de, a seu tempo, incluir algumas destas leituras em algumas das atividades. Não sei quando, não sei como. Mas é curioso como já foram uteis em recomendações de leitura que me solicitaram. É isto o extraordinário das leituras, são um acréscimo que, mesmo não sabendo quando e onde, se torna inesperadamente útil.

 

Heartstopper (LGBT), Sem Amor (ace/arom) e I was Born for This (BT), de Alice Oseman

Bloom (G), de Kevin Panetta

As raparigas que fui (LB), Tess Sharp

Quero Voar, de Kachisou

Pão de açúcar (T), Afonso Reis Cabral

A ficção como cesta, de Ursula K. LeGuin

Género queer, de Maia Kobabe

Quando soube que era gay (L), de Eleonor Crewes

Pele de Homem (GT, papéis de género), de Hubert e Zazim

Os sete maridos de Evelyn hugo, de Taylor Jenkins reid (L)

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