Há partida, não há livro do
qual diga “nunca, jamais, never”. No entanto, como todas as pessoas leitoras,
tenho preferências, que tento diversificar, até por fruto do meu trabalho, e
tenho também resistências.
Como leio sobretudo ficção,
nesta evito o seguinte tipo de personagens: bibliotecários / livreiros (ora são
demasiado românticos/idealizados ou, como devem calcular, I’m living the thing)
e professores académicos brancos de meia idade (Stoner, volta, estás perdoado).
Até personagens escritores deixo um pouco ao largo, embora o Less Perdeu-se
esteja na esteira. Depois, em termos de temáticas, Auschwitz e campos de
concentração, por uma questão de respeito, ficam de fora. Claro que ahá autores
que tratam o tema com respeito e quando o percebo leio, mas ficção gratuita e
ilógica, não.
Acabo por ler pouca
não-ficção e gostaria de me dedicar mais. Sobretudo na área das ciências
sociais e ligada aos estudos de género, migrações e justiça. Tento sempre no
período de verão priorizar, mas nem sempre o faço numa dimensão desejável.
E vocês, o que evitam ler?
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