Mizé, Ricardo Adolfo


Esta foi - finalmente - a minha primeira incursão na escrita de Ricardo Adolfo, um autor atípico no panorama nacional. Com obra editada desde 2003, não é um autor muito prolifico, mantendo uma visibilidade discreta, pois não reside no país, o que o afasta naturalmente de todo um circuito de presenças e apresentações públicas. E o que achar do seu trabalho? Não é também o registo literário mais usual, muito próximo de uma oralidade que lhe permite uma análise acintosa de uma determinada geografia e épocas sociais. Será que a distância física lhe permite uma maior liberdade de análise e de um certo padrão de escrita mais despudorado, que resulta numa leitura divertida?

Terei de voltar à sua escrita, que neste registo é bastante visual e daria uma boa comédia, mas a que sinto falta de uma outra densidade literária.

Boas leituras!

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