O Zen e a Arte da Escrita, Ray Bradbury

 


Na minha habitual incursão por livros sobre Escrita, desta vez dediquei-me a este conjunto de ensaios com datas diversas. Principalmente, quando ando de volta das minhas oficinas, às quais procuro sempre trazer algo de novo, seja para mim, enquanto dinamizadora, seja para quem participa e que, gratamente, me acompanha há algum tempo.

Não sou leitora de Bradbury, embora já tenha lido algo da sua ficção, que a memória não me consegue trazer de volta. Mas sendo um nome maior da ficção americana, teria sempre algo interessante para partilhar sobre os seus processos de escrita. Alguns ensaios são um pouco datados e as referências escapam-me. Mas foi uma leitura útil e reconfortante.

O que é que tiro de maior relevo sobre a sua partilha e sugestões? Isto:

- prestar atenção ao que nos rodeia e alimentar a nossa mente. Nunca se sabe quando uma memória e ou impressão recônditas serão chamadas à superfície;

- ser consistente no trabalho de escrita. Os resultados virão;

- não temer a reescrita. E, sobretudo, o temível corte;

- não censurar quaisquer ideias cozinhadas pelo caldeirão que é a nossa mente. É essa mistura individual que torna único o nosso trabalho.

- Confiar no processo. A prática leva à melhoria.

Para quem se interessa pelo tema e pela escrita, é de ler. Boas leituras!

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