Na minha habitual
incursão por livros sobre Escrita, desta vez dediquei-me a este conjunto de
ensaios com datas diversas. Principalmente, quando ando de volta das minhas
oficinas, às quais procuro sempre trazer algo de novo, seja para mim, enquanto
dinamizadora, seja para quem participa e que, gratamente, me acompanha há algum
tempo.
Não sou leitora
de Bradbury, embora já tenha lido algo da sua ficção, que a memória não me
consegue trazer de volta. Mas sendo um nome maior da ficção americana, teria
sempre algo interessante para partilhar sobre os seus processos de escrita. Alguns
ensaios são um pouco datados e as referências escapam-me. Mas foi uma leitura útil
e reconfortante.
O que é que tiro
de maior relevo sobre a sua partilha e sugestões? Isto:
- prestar atenção
ao que nos rodeia e alimentar a nossa mente. Nunca se sabe quando uma memória e
ou impressão recônditas serão chamadas à superfície;
- ser consistente
no trabalho de escrita. Os resultados virão;
- não temer a
reescrita. E, sobretudo, o temível corte;
- não censurar
quaisquer ideias cozinhadas pelo caldeirão que é a nossa mente. É essa mistura
individual que torna único o nosso trabalho.
- Confiar no
processo. A prática leva à melhoria.
Para quem se
interessa pelo tema e pela escrita, é de ler. Boas leituras!
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