Avisos à navegação:
Uma das minhas resoluções para ’25 era ir
regularmente ao cinema. Bem…; Embora compreenda o contexto, não aprecio autores
/ obras da beat generation, sobretudo
na sua relação com álcool e drogas; Tenho dificuldade em sentir alguma empatia
pelo ambiente retratado;
Posto isto, tive muitas vezes mixed
feelings em relação a este filme. Gostei de determinados aspectos, outros, nem
sei…
Vamos lá tentar explicar:
A
nível de interpretações, não sendo grande fã de D. Craig,é interessante vê-lo
num registo diferente. Gostei do jovem D. Starkey. Já o comic relief de J.
Schwartzman levava-me constantemente para o universo anderseniano, em que contribua
a sensação de cenário por vezes demasiado cenográfico, que no entanto é
coerente com a fotografia. Já a edição, em momentos iniciais, tem umas
transições abruptas que não abonam. Ainda em termos técnicos, aprecei bastante
o guarda-roupa.
Quanto
ao enredo, aprecei a “dupla” viagem, embora a física, mesmo que dentro da
lógica interna, me desse a sensação de estapafúrdia (resultado talvez desta
minha incompatibilidade). A relação entre personagens, presas numa terra de
ninguém, a tentar viver o melhor possível uma identidade e orientação sexual,
paralela a pequenos e grandes esquemas para garantir uma sobrevivência
financeira, bem como uma certa liberdade criativa, parece me um retrato
realista.
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