Queer (2024)


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Uma das minhas resoluções para ’25 era ir regularmente ao cinema. Bem…; Embora compreenda o contexto, não aprecio autores / obras da beat generation, sobretudo na sua relação com álcool e drogas; Tenho dificuldade em sentir alguma empatia pelo ambiente retratado;

Posto isto, tive muitas vezes mixed feelings em relação a este filme. Gostei de determinados aspectos, outros, nem sei…

Vamos lá tentar explicar:

A nível de interpretações, não sendo grande fã de D. Craig,é interessante vê-lo num registo diferente. Gostei do jovem D. Starkey. Já o comic relief de J. Schwartzman levava-me constantemente para o universo anderseniano, em que contribua a sensação de cenário por vezes demasiado cenográfico, que no entanto é coerente com a fotografia. Já a edição, em momentos iniciais, tem umas transições abruptas que não abonam. Ainda em termos técnicos, aprecei bastante o guarda-roupa.

Quanto ao enredo, aprecei a “dupla” viagem, embora a física, mesmo que dentro da lógica interna, me desse a sensação de estapafúrdia (resultado talvez desta minha incompatibilidade). A relação entre personagens, presas numa terra de ninguém, a tentar viver o melhor possível uma identidade e orientação sexual, paralela a pequenos e grandes esquemas para garantir uma sobrevivência financeira, bem como uma certa liberdade criativa, parece me um retrato realista.

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