O meu nome é Lucy Barton, Elizabeth Strout


 Finalmente, cheguei a esta autora, cujos livros estiveram (e continuam) com grande procura, devido ao sucesso Olive Kitteridge. Mas o que nos traz aqui é Lucy Barton, uma mulher com uma relação de afastamento em relação à sua família nuclear de origem. Uma relação que revista aquando de uma visita da mãe, por ocasião de um internamento hospitalar em que durante cinco dias começa um processo de revistação da sua infância. Num registo entre diarístico e memorialista, percebemos as condições precárias da família e o modo como isso influi na edução e crescimento de Lucy. Como traumas familiares, circunstâncias económicas e incapacidades parentais moldam personalidades e escolhas futuras. Se à partida, não parece uma narrativa muito apelativa, o certo é que nos vai cativando. O facto é que esta é a primeira narrativa da autora dedicada a esta personagem, o que me vai levar a voltar à mesma.


Comentários